Ouvi um toque na porta e Lex falava com alguém. Devia ser Ian vindo
vê-la antes de viajarmos. Virei na cama e puxei o edredom até minhas orelhas.
Do nada, a porta do meu quarto abriu. Levantei a cabeça e fiquei
surpresa com o que vi: Dominic Ambrose me olhava, atentamente e sorrindo,
enquanto fechava a porta do meu quarto.
-Olá, Katherine. - Dominic disse, entrando no meu quarto, se
aproximando de mim e abrindo os botões do meu pijama -Não pude ficar sem você
essa noite.
Olhei para ele, ansiosa, e sentei na cama. Seus olhos castanhos
queimavam. Ele tirou meu pijama rosa e passava para o sutiã, me deixando apenas
de calcinha.
Ele se afastou da cama, me admirando.
-Você é maravilhosa... perfeita... deliciosa. - Dominic agarrou meu
cabelo e se inclinou para beijar meu pescoço.
Senti um arrepio de excitação correr pela minha espinha. De repente,
senti uma das mãos dele percorrer a parte interna das minhas coxas. Com a
outra, ele segurava meu rabo-de-cavalo e beijava meu pescoço, dando algumas
mordidas. Não pude conter um gemido.
-Deliciosa... quer que eu entre em você?
Assenti. Não conseguia fazer minha voz sair da minha garganta. Dominic
puxou meu cabelo novamente e sussurrou no meu ouvido.
-Você quer que eu te foda? - assenti e murmurrei um "sim"
-Então peça! Eu estou mandando!
-Por favor...
-Por favor o quê?
Dominic se afastou de mim, tirando o terno, a camisa, a calça e a
cueca. Olhei para ele, atônita. Ele era perfeito como um deus grego. Ele se
aproximou de mim, dominador, me deitou de bruços na cama e, me acariciando em
lugares que nunca sonhei que existiam, sussurrou em meu ouvido.
-Peça para eu te foder... estou sentindo você e sei que você quer tanto
quanto eu, não quer? Então peça.
-Dominic... - seu nome saiu meio gemido da minha garganta
-Sim, Katherine.- ele me respondeu com toda a calma possível
-Me fode, por favor?
Ele deu um sorriso e me virou delicadamente sobre a cama. Ele se
posicionou sobre mim, dando beijos no meu pescoço e boca e comecei a sentir uma
pressão lá embaixo. Olhei
para ele, ansiosa.
-Será um prazer, Katherine.
Dominic soltou uma parte do seu peso sobre mim e aquela pressão foi
aumentando, dolorosa e prazerosa ao mesmo tempo.
-Dominic! - sussurrei, num gemido.
Acordei
totalmente suada e morrendo de calor. Olhei para o teto do quarto, pensando nos
sonhos que tive a noite inteira. Era Dominic me beijando do mesmo jeito de
ontem. Ou Dominic tirando minha roupa, quase rasgando-a, e me jogando na cama.
Ou nós dois no escritório dele... Minha imaginação fez hora extra durante a
noite, sem dúvida alguma!
Me espriguicei
e chutei o edredom verde para o lado, saindo da cama resmungando e me
arrastando para o banheiro. Lavei o rosto, escovei os dentes e voltando para o
quarto, vesti minha velha calça jeans e um sueter lilás. Saí do quarto,
descalça e semi-descabelada, sentindo o cheiro das panquecas de Lex.
-Bom dia, Kat.
- Lex colocava panquecas para um homem à mesa -Temos visitas...
Olhei para o
homem sentado e quase morri do coração. Era Dominic.
-Olá,
Katherine. - ele me deu um sorriso capaz de derreter titânio congelado -Espero
não ter vindo muito cedo.
Dominic me
olhou dos pés a cabeça, seus olhos brilhavam como nos meus sonhos.
-Não... -
sussurrei, me sentindo subitamente tímida e constrangida pela minha aparência.
-Eu... geralmente acordo nesse horário.
Ele deu outro
daqueles sorrisos que seriam capazes de derreter titânio, se levantou e pegou
um lindo buquê de rosas azuis. Sorri.
-Elas me
lembravam você. Espero que goste.
-Eu adorei!
Elas são lindas... - aproximei o nariz e senti o delicado perfume das rosas
-Nunca vi rosas azuis.
-São raras e
muito bonitas. - ele me olhou intensamente -Eu e sua amiga estavamos
conversando um pouco.
Lex encheu um
vaso com água e ajeitava as rosas, sorrindo para mim.
-Não acredite
em nada do que ela te falou.
Dominic jogou a
cabeça para trás e riu. Lex mostrou a língua pra mim e entrou em seu quarto,
provavelmente para ir falar com Ian-o-consolo.
Dominic olhou
para mim, sorrindo.
-Então, você
não gosta de patinar? Eu ia te levar ao Rockfeller Center...
-Eu adoro
patinar... - sussurrei, confusa.
-E depois a
gente podia tomar um chá quente com uma torta de caramelo, o que acha? - ele
mordeu um pedaço da panqueca de mirtilo que Lex fez.
Eu estava
boquiaberta.
-Eu nunca fui à
arena de gelo do Rockfeller Center... - respondi, timidamente, ainda me
lembrando dos sonhos que tive com ele.
-Então, eu fico
honrado de ser o primeiro, srta Katherine Harper.
Olhei para ele,
num misto de surpresa e animação.
-Tenho que
terminar de me vestir...
Ele me puxou
delicamente pelo braço, beijando-me a bochecha e sussurrando.
-Preferia que
você entrasse no quarto para tirar essa roupa.
Sorri, sem
jeito, enquanto calçava minhas botas, vestia meu casaco e pegava minha bolsa.
Dominic abriu a porta para mim e saímos do apartamento. No elevador, ele
segurou minha cintura com firmeza, fazendo meus batimentos cardíacos quase
pararem. No quinto andar, uma senhora entrou no elevador com seu pug e Dominic
se afastou um pouco de mim.
-Olá, menina.
-Bom dia,
senhora Kendrick. - respondi, tímida -Como vai a senhora?
-Bem, minha
querida, só o reumatismo não me deixa em paz. - riu -Você vai viajar para a
casa da sua mãe, não?
Assenti.
Estávamos perto do térreo.
-Então mande
meus votos de Natal à sua mãe e ao seu pai também.
O elevador
chegou ao térreo. Dominic olhava para nós duas, curioso, mas permanecia em
silêncio.
-Eu irei. A
senhora sabe disso.
-Então... Boa
viagem e feliz aniversário, menina. - ela se afastou, com um breve sorriso e
quase arrastando o pug. -Vamos, Leigh.
-Obrigada!
Dominic me
guiou até o carro, onde um atento Crane nos esperava. Sorri para ele,
cumprimentando-o e entrando no carro. Dominic sentou ao meu lado, apertando meu
joelho carinhosamente.
-Quem é aquela
senhora? Ela parecia ser muito íntima da sua família...
-A senhora
Kendrick? - ele assentiu, curioso -Ah... ela é a dona do prédio. Conheço-a
desde criança, ela costumava me mimar com histórias e chá com biscoitos.
-Então, você
mora neste prédio há um bom tempo?
-Mais ou menos.
- olhei para os olhos castanhos de Dominic e por um momento fiquei
absolutamente perdida -Ela... ela vendeu o apartamento onde moro para os meus
pais, um pouco antes do casamento deles.
-E quando vocês
se mudaram para Portland?
Voltei meu
olhar para a janela, fugindo do olhar perspicaz de Dominic.
-Não quero
falar sobre isso.
-Tudo bem...
Katherine.
Dominic puxou
meu rosto na direção dele e me deu um beijo leve nos lábios. Naquele momento,
senti meu corpo em chamas e, involutarimente, puxei o rosto de Dominic para
mim. Ele correspondeu ao meu toque, aprofundando o beijo e cravando seus dedos
nos meus cabelos, me puxando para ele.
Me lembrei de
Crane, do nada, e me senti um tanto constrangida.
-Não estamos
sozinhos... - sussurrei
-Eu sei - ele
sussurrou, com o rosto ainda próximo do meu -Só não me importo.
Dei uma risada
um tanto sufocada e senti meu rosto queimar completamente. Dominic começava a
beijar meu pescoço, inspirando meu perfume como se eu fosse uma das rosas do
buquê que ele me dera e deixando todo o meu corpo em um delicioso estado de
alerta. Suspirei.
-Então... você
disse que vai a Portland ver a sua família.
-É... - a voz
dele parecia estar longe, rouca e curiosa
-Você vai com
quem?
-Com Oliver e
Angeline.
Dominic se
afastou de mim, lentamente, e fitou meus olhos com atenção. Desviei meu olhar,
me sentindo subitamente zonza com o jeito que ele me olhava.
-São seus
amigos? São de confiança?
Voltei meu
olhar para ele e não consegui evitar uma risada.
-Bem, Oliver é
dez minutos mais velho que eu e Angeline é seis minutos mais velha. - dei um
sorriso -Acho que temos confiança o suficiente um nos outros.
Dominic também
sorriu.
-São seus
irmãos. - assenti -Todos eles tem olhos incríveis como os seus?
-Não... eu sou
a única. Puxei aos olhos violetas do meu pai, meus irmãos são loiros de olhos
verde-azulado, como minha mãe.
Olhei para
frente e vi uma enorme árvore de Natal. Era o Rockfeller Center. Paramos em um
local próximo e andamos até a arena de patinação. Dominic segurou minha mão e a
apertou suavemente; eu virei meu rosto para ele e dei um sorriso animado.
-Você realmente
nunca veio aqui? - ele perguntou, incrédulo -Sua amiga disse que você nasceu
aqui em Nova York.
-Mas me mudei
para Portland aos cinco anos de idade. Minha mãe diz que eu era muito frágil
quando criança, todo inverno eu ficava doente...
-Sério?
-Sério. Eu sou
a menor dos três. Segundo meu pai, meus irmãos comeram a toda a comida que
minha mãe mandava para nós e eu sobrei. - ri, enquanto me abaixava para amarrar
meus patins.
-Seu pai parece
ter um bom senso de humor. - ele já tinha amarrado os patins e já estava de pé.
-Ele tem. Eu o
adoro...
Levantei meio
desajeitada e agradeci pela ajuda que Dominic me oferecera, entrando no ringue
de patinação. Comecei a patinar, avançando suavemente entre as crianças e
adolescentes ao meu redor, e procurei Dominic, que patinava mais lentamente.
-O que houve? -
voltei para ele, curiosa -Não sabe patinar?
Ele riu.
-É que faz
muito tempo.
-Quando? Na
pré-história?
-Engraçadinha.
- ele fez uma cara de sério, mas não disfarçou o sorriso -A última vez que vim
patinar aqui foi com a minha irmã... mas você patina muito bem.
-Obrigada. -
sorri, sentindo meu rosto ficar vermelho como um tomate.
-Onde aprendeu?
-Em Oxford...
com aqueles patins de rodinhas. - dei uma olhadela para o seu rosto e sorri.
Fiquei olhando
para ele por um bom tempo e depois de quase tropeçar em uma garotinha, afastei
meu olhar. Mas pude perceber que Dominic tinha um sorriso nos lábios. Do nada,
ele agarrou minha mão e me puxou para perto dele. Senti meu peito se esvaziar
completamente, o oxigênio fugia de mim e não conseguia aspirá-lo. Dominic me
puxou para mais perto, até que ficamos praticamente colados um no outro.
-Dessa vez, não
tem parede...
-Nós não
estamos sozinhos aqui - minha voz saiu em um chiado
Dominic apenas
me olhou e deu um sorriso sedutor.
-Eu não me
importo com isso.
Ele segurou meu
queixo e me beijou. Meu sangue começou a correr quase na velocidade da luz, meu
coração disparava e sentia meu corpo queimar. Dominic movia seus lábios
lentamente sobre os meus, assim como acariciava meus lábios com sua língua. Uma
de suas mãos tocava meus cabelos suavemente e a outra segurava minha cintura.
Dominic se
afastou um pouco de mim. Suspirei e abri meus olhos lentamente. Ele acariciou
meu rosto, seus olhos castanhos brilhavam.
-Vamos
continuar o nosso passeio? - Dominic perguntou, com um sorriso malicioso no
rosto.
Do jeito que me
segurava, ele podia sentir meus joelhos trêmulos. Respirei fundo e olhei para
aqueles olhos tão sedutores quanto o dono, enquanto procurava minha consciência
ou qualquer outro resquício de razão... ou eu estava simplesmente procurando
minha voz. Assenti e tentei manter um nível estável de equilibrio para patinar,
mas Dominic me atrapalhou, segurando minha cintura novamente.
-Vamos comer
alguma coisa? Você quase não tocou no seu café-da-manhã.
Ele estava
sendo gentil. Eu simplesmente não comi meu café-da-manhã, geralmente eu não
como de manhã, não sinto nenhuma fome. Naquele dia, eu só havia tomado um chá
preto bem forte.
-Não estou com
fome...
-Claro que você
está com fome. - Dominic me olhou numa reprimenda -Você só tomou um chá!
Ninguém sobrevive a base de cafeína.
Dominic me
sentou em um banco perto do ringue de patinação e começou a tirar meus patins
delicadamente. Ninguém fazia isso comigo desde que eu tinha uns cinco ou seis
anos de idade. Me inclinei para colocar minhas botas, mas Dominic não deixou.
Ele colocou as botas em mim, com uma destreza surpreendente.
Eu só conseguia
sorrir. Enquanto ele colocava minhas botas, eu sentia o aperto firme das mãos
dele sobre as minhas pernas. Como seria sentir aquelas mãos apertando minhas
coxas, igual aos meus sonhos?
Senti meu ventre
se contorcer de antecipação. Dominic me ajudou a levantar e andamos até o
carro, com ele segurando minha cintura com firmeza. Minha mente divagou para os
meus sonhos novamente. Me perguntei como seria ter Dominic em cima de mim em
uma cama? Ele seria tão vigoroso, como foi no lobby do meu prédio? Ou seria extremamente
carinhoso, como se eu fosse uma deusa a ser adorada?
Dei um suspiro
baixinho, mas acho que Dominic me ouviu, pois ele virou a cabeça e me deu um
olhar questionador. Sacudi a cabeça levemente para afastar aqueles pensamentos
da minha mente e entrei no carro, dando um sorriso de agradecimento a Crane.
Dominic sentou
ao meu lado e sussurrou no meu ouvido.
-Eu estava
pensando como seria ter você nua na minha cama, como você iria gemer quando eu
te tocasse... - senti minha pele arrepiar e meu ventre se contorcia
desesperadamente -Você estava pensando a mesma coisa, não estava?
Tenho certeza
que meu rosto ficou vermelho feito um tomate. Me ajeitei no banco e cruzei
minhas pernas para tentar aliviar meu desejo.
-Eu sabia! -
Dominic me deu um sorriso e acionou uma divisória, isolando Crane de nós. -Você
ainda está pensando como seria ir pra cama comigo. Quer saber como seria se eu
te tocasse aqui.
Ele afastou
minhas pernas e começou a me acariciar sobre a calça jeans. Suspirei, sentindo
todo o meu corpo vibrar de desejo. Os dedos dele começaram a subir até o botão
e o zíper da calça, abrindo-a rapidamente. Ele abriu mais ainda as minhas
pernas e colocou a mão por dentro da minha calcinha, me acariciando de um jeito
que iria me enlouquecer. Deixei um gemido escapar da minha boca e Dominic me
puxou para um beijo.
-Katherine...
você quer que seja hoje?
Olhei para ele,
ofegante, e molhei os lábios com a ponta da língua.
-Quero.
Ele se
afastou um pouco e apertou um botão.
-Crane.
-Sim, senhor?
-Leve-nos para
o meu apartamento. E tire o dia de folga.
-Como desejar.
Olhei para ele,
surpresa. No fundo, eu estava esperando que ele fosse me levar para um motel ou
coisa do gênero. Mas ele estava me levando para o apartamento dele.
-Teremos o dia
inteiro para nós. - ele deu um sorriso malicioso e continuou me acariciando -O
Natal chegou mais cedo para mim este ano...
Minha visão
estava turva e não conseguia formar nenhum pensamento coerente... eu nem
percebia que Crane estava correndo entre os carros, nem que estávamos em um
estacionamento subterrâneo no Upper East Side. Eu só percebi que tinhamos
chego, quando Dominic fechou minhas calças e abriu a porta. Quando entramos no
elevador, eu comecei a ficar nervosa.
-Nervosa?
Assenti e ele
pareceu surpreso com isso. Ele acionou o botão da cobertura e começou a me
olhar, quase me questionando.
-Posso fazer
uma pergunta?
-Até duas! -
respondi, sorrindo
Dominic me
abraçou, acariciando minhas costas.
-Você é virgem?
Abri a boca,
chocada, e olhei para o rosto dele, incrédula.
-É que você me
parece tão nervosa... - ele falava naturalmente -Se você for, podemos fazer
outro dia. Quando estiver preparada.
Continuei
olhando para ele e não consegui segurar um sorriso. Finalmente estávamos no
nosso andar.
-Dominic -
enquanto falava o nome dele, eu saboreava cada sílaba -Não se preocupe com
isso. Você não será o meu primeiro.
Ele deu um
sorriso.
-Gostei do jeito
que você fala o meu nome. - a porta do elevador se abriu -Damas primeiro.
-Obrigada.
O apartamento
era lindo. Cheio de espaço e bem aquecido, decorado em tons de cinza, marrom e
azul, e tinha várias obras de arte pelas paredes. Dominic se aproximou e tirou
meu casaco, colocando-o um cabideiro antigo idêntico ao do meu pai.
-Venha comigo.
Ele me puxou
pela mão e eu me deixei guiar. Passamos por um corredor longo, de paredes
cinza-claro, até um porta de mogno. Era o quarto de Dominic. Ele me deixou
entrar primeiro e pude sentir sua mão apertando minha bunda. Eu nem vi direito
o quarto, vi apenas a cama com um edredom azul-marinho.
-Vire para mim.
Obedeci, me
sentindo ansiosa.
Dominic tirou
meu sueter de lã e minha camiseta branca. Logo depois foi a vez das minhas
botas e da minha calça jeans, deixando-me apenas com meu sutiã
rosa-fluorescente e minha calcinha verde-limão e me jogando sobre a cama,
enquanto se despia.
-Por isso que
eu odeio o inverno! - Dominic se deitou sobre mim, apoiando-se nos cotovelos e
mordendo meu pescoço -Fica tudo escondido por mil camadas de lã.
Gemi quando
senti uma mordida em um dos meus seios. Dominic simplesmente puxou a renda do
meu sutiã para baixo, expondo os meus seios e os beijando.
-Eles são
grandes, como eu imaginei. - sussurrou, antes de mordiscar um deles
-I-imaginou?
-É... no
chuveiro. Enquanto eu batia uma.
Ele se masturbou pensando em mim! Meu corpo
parecia em chamas e era como se algo quente descesse entre minhas pernas,
exatamente onde a mão de Dominic explorava, ávido. Ele penetrou um dos dedos
dele dentro de mim, mexendo suavemente em círculos, e me dando um sorriso
satisfeito.
-Você já está
tão molhada, que eu poderia te comer agora e você nem sentiria direito.
Consegui apenas
dar um gemido de resposta e olhei para aqueles olhos brilhantes, agitada e
ofegante, sem conseguir falar uma sílaba sequer.
-Não vou fazer
isso. - ele continuou me acaricando com o dedo dentro de mim e dando uns beijos
castos em minha boca -Quando eu enfiar meu pau em você, quero te ouvir gritar
por mais até gozar.
Engoli em seco,
enquanto todo o meu baixo-ventre se contorcia e vibrava por antecipação. Eu
sentia a ereção dele na minha perna e ele, consciente disso, se esfregava em
mim.
-Eu vou fazer
assim quando estiver dentro de você, Katherine. - sussurrou no meu ouvido,
enquanto se esfregava em mim com força e rapidez -Você está mais molhadinha, só
de ouvir como vou mexer meu pau aí dentro, imagina quando ele estiver aí.
-Eu-eu quero. -
falei, quase me sufocando com o ar
-Quer o quê?
-O seu pau
dentro de mim.
Ele tirou minha
calcinha e meu sutiã e se pôs de pé na minha frente, tirando a cueca boxer. Meu
queixo caiu, Dominic era grande, pra dizer o mínimo. Senti meu rosto queimar.
Meu Deus! Como ele vai entrar em mim?
-Calma,
Katherine, ainda não chegou a hora. - ele se ajoelhou ao meu lado na cama
-Ainda quero te masturbar um pouquinho mais. Você é tão delicada... tenho que
tomar cuidado pra não te machucar.
-Ah! - gemi,
sem ouvir direito o que ele falava -Eh... tudo bem.
Dominic exibiu
um sorriso malicioso para mim. Ele continuou me acariciando, fazendo um
movimento de "venha cá" dentro de mim enquanto apertava meu ventre
levemente.
-Caramba... -
sussurrei. A sensação dos dedos dele estava muito mais intensa e eu me sentia
derreter sob Dominic.
-Isso é bom?
Assenti. Os
músculos das minhas pernas pareciam se contrair enlouquecidamente e apertei o
braço de Dominic, quase a beira da inconsciência.
Dominic se
inclinou para mim, apreciando a visão de minha respiração ofegante, com aquele
sorriso malicioso.
-Já gozou?
Olhei para
Dominic, tentando pensar com clareza, mas minha mente não conseguia... então
apenas assenti com a cabeça. Ele me beijou de um jeito que tirou meu fôlego e
desceu para o pescoço, esfregando suavemente o nariz. A sua respiração sobre a
minha pele me arrepiava, como um carícia, e logo depois, Dominic dava-me um
beijo no local.
-Você é muito
gostosa, Katherine -ele sussurrou em meu ouvido, ofegante e excitado -Desde
ontem, eu queria te pegar de jeito...
Senti que os
dedos de Dominic saíam de mim e ele começou a se ajeitar sobre mim, entrando
suavemente dentro de mim. Um arrepio delicioso correu por minha espinha.
Ele era
quente... muito quente.
-Você está tão
molhada pra mim - Dominic sussurrou, a voz ofegante, e deu uma mordida no meu
lábio -E é tão apertadinha. Deliciosa!
Eu não
conseguia falar nada. Apenas gemidos saiam da minha boca. E Dominic se movia de
um jeito que eu o sentia cada vez mais fundo em mim. Todos os músculos
localizados abaixo da minha cintura se apertavam e Dominic respondia na mesma
intensidade, às vezes, mais forte.
Não consegui
reprimir um grito de prazer.
-Isso... grita
para mim.
Dominic segurou
meu cabelo, puxando-o, repetiu o movimento dentro de mim e outro grito saiu da
minha garganta. Fechei meus olhos. Minhas pernas começavam a se contrair, dessa
vez com mais intensidade, até que cheguei no ponto máximo do meu prazer.
Dominic demorou um pouco mais, mas senti-o vibrando em seu gozo até que ele
caiu sobre mim.
-Uau! -
sussurrei, me sentindo subitamente cansada e louca para fazer tudo de novo.
Dominic se
moveu na cama, deitando ao meu lado.
-Deliciosa... -
Dominic beijou meus lábios suavemente -Muito deliciosa.
Depois de dizer
isso, ele se levantou, tirando o preservativo e o jogou na lixeira do banheiro.
Eu nem tinha percebido que ele tinha colocado uma camisinha, fiquei
completamente a beira da inconsciência! Mas meus pensamentos foram cortados
pelo calor do corpo de Dominic, que deitava novamente e me puxava para mais
perto.
-Quanto tempo
ainda temos, Katherine?
-Kat, por
favor. - olhei ao redor procurando algum relógio, sem sucesso -Não sei. Meu
celular está junto do meu casaco... no lobby.
Dominic esticou
o braço e pegou seu relógio na gaveta. Olhei. Eram 14hs35.
-Temos umas
três horas, mais ou menos. - olhei para aqueles olhos castanhos com os quais eu
tanto sonhei na noite passada. -Meu irmão sempre se atrasa e minhas malas já
estão prontas.
Ele sorriu para
mim e senti meus músculos se contorcendo de novo, querendo mais.
-No que você
está pensando?
-Pensando em
como seu sorriso é bonito.
O sorriso dele
aumentou, quase parando meu coração, e, tirando meu cabelo do meu rosto, me
beijou.
-Bonito aqui,
só tem você, Katherine.
Devo dizer que
eu nunca gostei que me chamassem de Katherine. Era muito formal, sei
lá... mas na voz de Dominic, o meu nome parecia tão delicado. Eu gostava do som.
Montei em cima
de Dominic e os olhos dele brilharam, enquanto eu sentia sua ereção entre as
minhas pernas. Me inclinei sobre ele, sorrindo, e sussurrei.
-Gosta da visão?
-Muito. Até
agora é a minha favorita.
Dominic agarrou
meus cabelos e me puxou para ele.
Estavámos no
chuveiro. Dominic passava uma esponja macia nas minhas costas, suavemente.
-Levante os
braços.
Obedeci.
Dominic colocou
um pouco mais de um gel lilás na esponja, se aproximou de mim e começou a lavar
meus seios, indo cada vez mais para baixo. Dei um gemido baixo. Ele me empurrou
contra a parede do banheiro, beijando e mordendo meu pescoço enquanto me acariciava
intimamente.
Meu pescoço
iria ficar roxo no dia seguinte, sem dúvida nenhuma.
Me virei na
direção dele, piscando por causa da água do chuveiro, o abracei e dei-lhe um
beijo longo. Dominic correspondeu, segurando meus cabelos e prensando meu corpo
contra a parede, enquanto a água tirava o resto de espuma do nosso corpo.
-Pronta para
Portland?
-Acho que perdi
a vontade de ir. - gracejei, fazendo um beicinho.
Dominic riu,
mordendo meu lábio.
-Você tem que
ir, seus presentes estão lá, esqueceu?
-Não...
Ele desligou o
chuveiro e me puxou para fora do banheiro, pegando a toalha e enxugando minha
pele. Pegou minha calcinha no chão, deslizou-a pelas minha pernas... ele me
vestia, mas a minha vontade era de tirar cada uma das peças que ele colocava em
mim.
-Obrigada -
sussurrei, ofegante, quando Dominic me vestiu o sueter.
-O prazer é meu.
Dominic sorriu,
se afastando um pouco e começou a se vestir. Quando terminou, ele abriu a porta
do quarto, deixando que eu saísse na frente, e pegou umas chaves ao lado do cabideiro
onde meu casaco estava pendurado.
-Você não quer
comer nada? - Dominic me olhava preocupado -Tem certeza, Katherine?
-Tenho. Não
estou com fome. - minha voz estava rouca -Não fome de comida.
Dominic se
aproximou, segurando meu queixo sem me beijar.
-Garota... se
você continuar com isso, não sairá daqui. - ele sussurrou, enquanto dava um
sorriso malicioso -Vou te amarrar na cama e te foder quando me der vontade.
Hoje. Amanhã. Na noite de Natal. Na de Ano-Novo.
Minha pele
ficou imediatamente arrepiada.
-Agora vamos?
-Vamos.
Entramos no
elevador e, durante toda a descida, Dominic e eu nos beijavamos loucamente. Não
sei dizer se alguém entrou ou saiu daquele elevador. Mas sei que quando
chegamos no estacionamento, minhas pernas balançavam como gelatina. Dominic
parou ao lado de um Audi vermelho e abriu a porta para mim.