sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sob Domínio - Capítulo 2 (+18)

2. Sonhos
Ouvi um toque na porta e Lex falava com alguém. Devia ser Ian vindo vê-la antes de viajarmos. Virei na cama e puxei o edredom até minhas orelhas.
Do nada, a porta do meu quarto abriu. Levantei a cabeça e fiquei surpresa com o que vi: Dominic Ambrose me olhava, atentamente e sorrindo, enquanto fechava a porta do meu quarto.
-Olá, Katherine. - Dominic disse, entrando no meu quarto,  se aproximando de mim e abrindo os botões do meu pijama -Não pude ficar sem você essa noite.
Olhei para ele, ansiosa, e sentei na cama. Seus olhos castanhos queimavam. Ele tirou meu pijama rosa e passava para o sutiã, me deixando apenas de calcinha.
Ele se afastou da cama, me admirando.
-Você é maravilhosa... perfeita... deliciosa. - Dominic agarrou meu cabelo e se inclinou para beijar meu pescoço.
Senti um arrepio de excitação correr pela minha espinha. De repente, senti uma das mãos dele percorrer a parte interna das minhas coxas. Com a outra, ele segurava meu rabo-de-cavalo e beijava meu pescoço, dando algumas mordidas. Não pude conter um gemido.
-Deliciosa... quer que eu entre em você?
Assenti. Não conseguia fazer minha voz sair da minha garganta. Dominic puxou meu cabelo novamente e sussurrou no meu ouvido.
-Você quer que eu te foda? - assenti e murmurrei um "sim" -Então peça! Eu estou mandando!
-Por favor...
-Por favor o quê?
Dominic se afastou de mim, tirando o terno, a camisa, a calça e a cueca. Olhei para ele, atônita. Ele era perfeito como um deus grego. Ele se aproximou de mim, dominador, me deitou de bruços na cama e, me acariciando em lugares que nunca sonhei que existiam, sussurrou em meu ouvido.
-Peça para eu te foder... estou sentindo você e sei que você quer tanto quanto eu, não quer? Então peça.
-Dominic... - seu nome saiu meio gemido da minha garganta
-Sim, Katherine.- ele me respondeu com toda a calma possível
-Me fode, por favor?
Ele deu um sorriso e me virou delicadamente sobre a cama. Ele se posicionou sobre mim, dando beijos no meu pescoço e boca e comecei a sentir uma pressão lá embaixo. Olhei para ele, ansiosa.
-Será um prazer, Katherine.
Dominic soltou uma parte do seu peso sobre mim e aquela pressão foi aumentando, dolorosa e prazerosa ao mesmo tempo.
-Dominic! - sussurrei, num gemido.

Acordei totalmente suada e morrendo de calor. Olhei para o teto do quarto, pensando nos sonhos que tive a noite inteira. Era Dominic me beijando do mesmo jeito de ontem. Ou Dominic tirando minha roupa, quase rasgando-a, e me jogando na cama. Ou nós dois no escritório dele... Minha imaginação fez hora extra durante a noite, sem dúvida alguma!
Me espriguicei e chutei o edredom verde para o lado, saindo da cama resmungando e me arrastando para o banheiro. Lavei o rosto, escovei os dentes e voltando para o quarto, vesti minha velha calça jeans e um sueter lilás. Saí do quarto, descalça e semi-descabelada, sentindo o cheiro das panquecas de Lex.
-Bom dia, Kat. - Lex colocava panquecas para um homem à mesa -Temos visitas...
Olhei para o homem sentado e quase morri do coração. Era Dominic.
-Olá, Katherine. - ele me deu um sorriso capaz de derreter titânio congelado -Espero não ter vindo muito cedo.
Dominic me olhou dos pés a cabeça, seus olhos brilhavam como nos meus sonhos.
-Não... - sussurrei, me sentindo subitamente tímida e constrangida pela minha aparência. -Eu... geralmente acordo nesse horário.
Ele deu outro daqueles sorrisos que seriam capazes de derreter titânio, se levantou e pegou um lindo buquê de rosas azuis. Sorri.
-Elas me lembravam você. Espero que goste.
-Eu adorei! Elas são lindas... - aproximei o nariz e senti o delicado perfume das rosas -Nunca vi rosas azuis.
-São raras e muito bonitas. - ele me olhou intensamente -Eu e sua amiga estavamos conversando um pouco.
Lex encheu um vaso com água e ajeitava as rosas, sorrindo para mim.
-Não acredite em nada do que ela te falou.
Dominic jogou a cabeça para trás e riu. Lex mostrou a língua pra mim e entrou em seu quarto, provavelmente para ir falar com Ian-o-consolo.
Dominic olhou para mim, sorrindo.
-Então, você não gosta de patinar? Eu ia te levar ao Rockfeller Center...
-Eu adoro patinar... - sussurrei, confusa.
-E depois a gente podia tomar um chá quente com uma torta de caramelo, o que acha? - ele mordeu um pedaço da panqueca de mirtilo que Lex fez.
Eu estava boquiaberta.
-Eu nunca fui à arena de gelo do Rockfeller Center... - respondi, timidamente, ainda me lembrando dos sonhos que tive com ele.
-Então, eu fico honrado de ser o primeiro, srta Katherine Harper.
Olhei para ele, num misto de surpresa e animação.
-Tenho que terminar de me vestir...
Ele me puxou delicamente pelo braço, beijando-me a bochecha e sussurrando.
-Preferia que você entrasse no quarto para tirar essa roupa. 
Sorri, sem jeito, enquanto calçava minhas botas, vestia meu casaco e pegava minha bolsa. Dominic abriu a porta para mim e saímos do apartamento. No elevador, ele segurou minha cintura com firmeza, fazendo meus batimentos cardíacos quase pararem. No quinto andar, uma senhora entrou no elevador com seu pug e Dominic se afastou um pouco de mim.
-Olá, menina.
-Bom dia, senhora Kendrick. - respondi, tímida -Como vai a senhora?
-Bem, minha querida, só o reumatismo não me deixa em paz. - riu -Você vai viajar para a casa da sua mãe, não?
Assenti. Estávamos perto do térreo.
-Então mande meus votos de Natal à sua mãe e ao seu pai também.
O elevador chegou ao térreo. Dominic olhava para nós duas, curioso, mas permanecia em silêncio.
-Eu irei. A senhora sabe disso.
-Então... Boa viagem e feliz aniversário, menina. - ela se afastou, com um breve sorriso e quase arrastando o pug. -Vamos, Leigh.
-Obrigada!
Dominic me guiou até o carro, onde um atento Crane nos esperava. Sorri para ele, cumprimentando-o e entrando no carro. Dominic sentou ao meu lado, apertando meu joelho carinhosamente.
-Quem é aquela senhora? Ela parecia ser muito íntima da sua família...
-A senhora Kendrick? - ele assentiu, curioso -Ah... ela é a dona do prédio. Conheço-a desde criança, ela costumava me mimar com histórias e chá com biscoitos.
-Então, você mora neste prédio há um bom tempo?
-Mais ou menos. - olhei para os olhos castanhos de Dominic e por um momento fiquei absolutamente perdida -Ela... ela vendeu o apartamento onde moro para os meus pais, um pouco antes do casamento deles.
-E quando vocês se mudaram para Portland?
Voltei meu olhar para a janela, fugindo do olhar perspicaz de Dominic.
-Não quero falar sobre isso.
-Tudo bem... Katherine.
Dominic puxou meu rosto na direção dele e me deu um beijo leve nos lábios. Naquele momento, senti meu corpo em chamas e, involutarimente, puxei o rosto de Dominic para mim. Ele correspondeu ao meu toque, aprofundando o beijo e cravando seus dedos nos meus cabelos, me puxando para ele.
Me lembrei de Crane, do nada, e me senti um tanto constrangida.
-Não estamos sozinhos... - sussurrei
-Eu sei - ele sussurrou, com o rosto ainda próximo do meu -Só não me importo.
Dei uma risada um tanto sufocada e senti meu rosto queimar completamente. Dominic começava a beijar meu pescoço, inspirando meu perfume como se eu fosse uma das rosas do buquê que ele me dera e deixando todo o meu corpo em um delicioso estado de alerta. Suspirei.
-Então... você disse que vai a Portland ver a sua família.
-É... - a voz dele parecia estar longe, rouca e curiosa
-Você vai com quem?
-Com Oliver e Angeline.
Dominic se afastou de mim, lentamente, e fitou meus olhos com atenção. Desviei meu olhar, me sentindo subitamente zonza com o jeito que ele me olhava.
-São seus amigos? São de confiança?
Voltei meu olhar para ele e não consegui evitar uma risada.
-Bem, Oliver é dez minutos mais velho que eu e Angeline é seis minutos mais velha. - dei um sorriso -Acho que temos confiança o suficiente um nos outros.
Dominic também sorriu.
-São seus irmãos. - assenti -Todos eles tem olhos incríveis como os seus?
-Não... eu sou a única. Puxei aos olhos violetas do meu pai, meus irmãos são loiros de olhos verde-azulado, como minha mãe.
Olhei para frente e vi uma enorme árvore de Natal. Era o Rockfeller Center. Paramos em um local próximo e andamos até a arena de patinação. Dominic segurou minha mão e a apertou suavemente; eu virei meu rosto para ele e dei um sorriso animado.
-Você realmente nunca veio aqui? - ele perguntou, incrédulo -Sua amiga disse que você nasceu aqui em Nova York.
-Mas me mudei para Portland aos cinco anos de idade. Minha mãe diz que eu era muito frágil quando criança, todo inverno eu ficava doente...
-Sério?
-Sério. Eu sou a menor dos três. Segundo meu pai, meus irmãos comeram a toda a comida que minha mãe mandava para nós e eu sobrei. - ri, enquanto me abaixava para amarrar meus patins.
-Seu pai parece ter um bom senso de humor. - ele já tinha amarrado os patins e já estava de pé.
-Ele tem. Eu o adoro...
Levantei meio desajeitada e agradeci pela ajuda que Dominic me oferecera, entrando no ringue de patinação. Comecei a patinar, avançando suavemente entre as crianças e adolescentes ao meu redor, e procurei Dominic, que patinava mais lentamente.
-O que houve? - voltei para ele, curiosa -Não sabe patinar?
Ele riu.
-É que faz muito tempo.
-Quando? Na pré-história?
-Engraçadinha. - ele fez uma cara de sério, mas não disfarçou o sorriso -A última vez que vim patinar aqui foi com a minha irmã... mas você patina muito bem.
-Obrigada. - sorri, sentindo meu rosto ficar vermelho como um tomate.
-Onde aprendeu?
-Em Oxford... com aqueles patins de rodinhas. - dei uma olhadela para o seu rosto e sorri.
Fiquei olhando para ele por um bom tempo e depois de quase tropeçar em uma garotinha, afastei meu olhar. Mas pude perceber que Dominic tinha um sorriso nos lábios. Do nada, ele agarrou minha mão e me puxou para perto dele. Senti meu peito se esvaziar completamente, o oxigênio fugia de mim e não conseguia aspirá-lo. Dominic me puxou para mais perto, até que ficamos praticamente colados um no outro.
-Dessa vez, não tem parede...
-Nós não estamos sozinhos aqui - minha voz saiu em um chiado
Dominic apenas me olhou e deu um sorriso sedutor.
-Eu não me importo com isso.
Ele segurou meu queixo e me beijou. Meu sangue começou a correr quase na velocidade da luz, meu coração disparava e sentia meu corpo queimar. Dominic movia seus lábios lentamente sobre os meus, assim como acariciava meus lábios com sua língua. Uma de suas mãos tocava meus cabelos suavemente e a outra segurava minha cintura.
Dominic se afastou um pouco de mim. Suspirei e abri meus olhos lentamente. Ele acariciou meu rosto, seus olhos castanhos brilhavam.
-Vamos continuar o nosso passeio? - Dominic perguntou, com um sorriso malicioso no rosto.
Do jeito que me segurava, ele podia sentir meus joelhos trêmulos. Respirei fundo e olhei para aqueles olhos tão sedutores quanto o dono, enquanto procurava minha consciência ou qualquer outro resquício de razão... ou eu estava simplesmente procurando minha voz. Assenti e tentei manter um nível estável de equilibrio para patinar, mas Dominic me atrapalhou, segurando minha cintura novamente.
-Vamos comer alguma coisa? Você quase não tocou no seu café-da-manhã.
Ele estava sendo gentil. Eu simplesmente não comi meu café-da-manhã, geralmente eu não como de manhã, não sinto nenhuma fome. Naquele dia, eu só havia tomado um chá preto bem forte.
-Não estou com fome...
-Claro que você está com fome. - Dominic me olhou numa reprimenda -Você só tomou um chá! Ninguém sobrevive a base de cafeína.
Dominic me sentou em um banco perto do ringue de patinação e começou a tirar meus patins delicadamente. Ninguém fazia isso comigo desde que eu tinha uns cinco ou seis anos de idade. Me inclinei para colocar minhas botas, mas Dominic não deixou. Ele colocou as botas em mim, com uma destreza surpreendente.
Eu só conseguia sorrir. Enquanto ele colocava minhas botas, eu sentia o aperto firme das mãos dele sobre as minhas pernas. Como seria sentir aquelas mãos apertando minhas coxas, igual aos meus sonhos?
Senti meu ventre se contorcer de antecipação. Dominic me ajudou a levantar e andamos até o carro, com ele segurando minha cintura com firmeza. Minha mente divagou para os meus sonhos novamente. Me perguntei como seria ter Dominic em cima de mim em uma cama? Ele seria tão vigoroso, como foi no lobby do meu prédio? Ou seria extremamente carinhoso, como se eu fosse uma deusa a ser adorada?
Dei um suspiro baixinho, mas acho que Dominic me ouviu, pois ele virou a cabeça e me deu um olhar questionador. Sacudi a cabeça levemente para afastar aqueles pensamentos da minha mente e entrei no carro, dando um sorriso de agradecimento a Crane.
Dominic sentou ao meu lado e sussurrou no meu ouvido.
-Eu estava pensando como seria ter você nua na minha cama, como você iria gemer quando eu te tocasse... - senti minha pele arrepiar e meu ventre se contorcia desesperadamente -Você estava pensando a mesma coisa, não estava?
Tenho certeza que meu rosto ficou vermelho feito um tomate. Me ajeitei no banco e cruzei minhas pernas para tentar aliviar meu desejo.
-Eu sabia! - Dominic me deu um sorriso e acionou uma divisória, isolando Crane de nós. -Você ainda está pensando como seria ir pra cama comigo. Quer saber como seria se eu te tocasse aqui.
Ele afastou minhas pernas e começou a me acariciar sobre a calça jeans. Suspirei, sentindo todo o meu corpo vibrar de desejo. Os dedos dele começaram a subir até o botão e o zíper da calça, abrindo-a rapidamente. Ele abriu mais ainda as minhas pernas e colocou a mão por dentro da minha calcinha, me acariciando de um jeito que iria me enlouquecer. Deixei um gemido escapar da minha boca e Dominic me puxou para um beijo.
-Katherine... você quer que seja hoje?
Olhei para ele, ofegante, e molhei os lábios com a ponta da língua.
-Quero.
 Ele se afastou um pouco e apertou um botão.
-Crane.
-Sim, senhor?
-Leve-nos para o meu apartamento. E tire o dia de folga.
-Como desejar.
Olhei para ele, surpresa. No fundo, eu estava esperando que ele fosse me levar para um motel ou coisa do gênero. Mas ele estava me levando para o apartamento dele.
-Teremos o dia inteiro para nós. - ele deu um sorriso malicioso e continuou me acariciando -O Natal chegou mais cedo para mim este ano...
Minha visão estava turva e não conseguia formar nenhum pensamento coerente... eu nem percebia que Crane estava correndo entre os carros, nem que estávamos em um estacionamento subterrâneo no Upper East Side. Eu só percebi que tinhamos chego, quando Dominic fechou minhas calças e abriu a porta. Quando entramos no elevador, eu comecei a ficar nervosa.
-Nervosa?
Assenti e ele pareceu surpreso com isso. Ele acionou o botão da cobertura e começou a me olhar, quase me questionando.
-Posso fazer uma pergunta?
-Até duas! - respondi, sorrindo
Dominic me abraçou, acariciando minhas costas.
-Você é virgem?
Abri a boca, chocada, e olhei para o rosto dele, incrédula.
-É que você me parece tão nervosa... - ele falava naturalmente -Se você for, podemos fazer outro dia. Quando estiver preparada.
Continuei olhando para ele e não consegui segurar um sorriso. Finalmente estávamos no nosso andar.
-Dominic - enquanto falava o nome dele, eu saboreava cada sílaba -Não se preocupe com isso. Você não será o meu primeiro.
Ele deu um sorriso.
-Gostei do jeito que você fala o meu nome. - a porta do elevador se abriu -Damas primeiro.
-Obrigada.
O apartamento era lindo. Cheio de espaço e bem aquecido, decorado em tons de cinza, marrom e azul, e tinha várias obras de arte pelas paredes. Dominic se aproximou e tirou meu casaco, colocando-o um cabideiro antigo idêntico ao do meu pai.
-Venha comigo.
Ele me puxou pela mão e eu me deixei guiar. Passamos por um corredor longo, de paredes cinza-claro, até um porta de mogno. Era o quarto de Dominic. Ele me deixou entrar primeiro e pude sentir sua mão apertando minha bunda. Eu nem vi direito o quarto, vi apenas a cama com um edredom azul-marinho.
-Vire para mim.
Obedeci, me sentindo ansiosa.
Dominic tirou meu sueter de lã e minha camiseta branca. Logo depois foi a vez das minhas botas e da minha calça jeans, deixando-me apenas com meu sutiã rosa-fluorescente e minha calcinha verde-limão e me jogando sobre a cama, enquanto se despia.
-Por isso que eu odeio o inverno! - Dominic se deitou sobre mim, apoiando-se nos cotovelos e mordendo meu pescoço -Fica tudo escondido por mil camadas de lã.
Gemi quando senti uma mordida em um dos meus seios. Dominic simplesmente puxou a renda do meu sutiã para baixo, expondo os meus seios e os beijando.
-Eles são grandes, como eu imaginei. - sussurrou, antes de mordiscar um deles
-I-imaginou?
-É... no chuveiro. Enquanto eu batia uma.
Ele se masturbou pensando em mim! Meu corpo parecia em chamas e era como se algo quente descesse entre minhas pernas, exatamente onde a mão de Dominic explorava, ávido. Ele penetrou um dos dedos dele dentro de mim, mexendo suavemente em círculos, e me dando um sorriso satisfeito.
-Você já está tão molhada, que eu poderia te comer agora e você nem sentiria direito.
Consegui apenas dar um gemido de resposta e olhei para aqueles olhos brilhantes, agitada e ofegante, sem conseguir falar uma sílaba sequer.
-Não vou fazer isso. - ele continuou me acaricando com o dedo dentro de mim e dando uns beijos castos em minha boca -Quando eu enfiar meu pau em você, quero te ouvir gritar por mais até gozar.
Engoli em seco, enquanto todo o meu baixo-ventre se contorcia e vibrava por antecipação. Eu sentia a ereção dele na minha perna e ele, consciente disso, se esfregava em mim.
-Eu vou fazer assim quando estiver dentro de você, Katherine. - sussurrou no meu ouvido, enquanto se esfregava em mim com força e rapidez -Você está mais molhadinha, só de ouvir como vou mexer meu pau aí dentro, imagina quando ele estiver aí.
-Eu-eu quero. - falei, quase me sufocando com o ar
-Quer o quê?
-O seu pau dentro de mim.
Ele tirou minha calcinha e meu sutiã e se pôs de pé na minha frente, tirando a cueca boxer. Meu queixo caiu, Dominic era grande, pra dizer o mínimo. Senti meu rosto queimar.
Meu Deus! Como ele vai entrar em mim?
-Calma, Katherine, ainda não chegou a hora. - ele se ajoelhou ao meu lado na cama -Ainda quero te masturbar um pouquinho mais. Você é tão delicada... tenho que tomar cuidado pra não te machucar.
-Ah! - gemi, sem ouvir direito o que ele falava -Eh... tudo bem.
Dominic exibiu um sorriso malicioso para mim. Ele continuou me acariciando, fazendo um movimento de "venha cá" dentro de mim enquanto apertava meu ventre levemente.
-Caramba... - sussurrei. A sensação dos dedos dele estava muito mais intensa e eu me sentia derreter sob Dominic.
-Isso é bom?
Assenti. Os músculos das minhas pernas pareciam se contrair enlouquecidamente e apertei o braço de Dominic, quase a beira da inconsciência.
Dominic se inclinou para mim, apreciando a visão de minha respiração ofegante, com aquele sorriso malicioso.
-Já gozou?
Olhei para Dominic, tentando pensar com clareza, mas minha mente não conseguia... então apenas assenti com a cabeça. Ele me beijou de um jeito que tirou meu fôlego e desceu para o pescoço, esfregando suavemente o nariz. A sua respiração sobre a minha pele me arrepiava, como um carícia, e logo depois, Dominic dava-me um beijo no local.
-Você é muito gostosa, Katherine -ele sussurrou em meu ouvido, ofegante e excitado -Desde ontem, eu queria te pegar de jeito...
Senti que os dedos de Dominic saíam de mim e ele começou a se ajeitar sobre mim, entrando suavemente dentro de mim. Um arrepio delicioso correu por minha espinha.
Ele era quente... muito quente.
-Você está tão molhada pra mim - Dominic sussurrou, a voz ofegante, e deu uma mordida no meu lábio -E é tão apertadinha. Deliciosa!
Eu não conseguia falar nada. Apenas gemidos saiam da minha boca. E Dominic se movia de um jeito que eu o sentia cada vez mais fundo em mim. Todos os músculos localizados abaixo da minha cintura se apertavam e Dominic respondia na mesma intensidade, às vezes, mais forte.
Não consegui reprimir um grito de prazer.
-Isso... grita para mim.
Dominic segurou meu cabelo, puxando-o, repetiu o movimento dentro de mim e outro grito saiu da minha garganta. Fechei meus olhos. Minhas pernas começavam a se contrair, dessa vez com mais intensidade, até que cheguei no ponto máximo do meu prazer. Dominic demorou um pouco mais, mas senti-o vibrando em seu gozo até que ele caiu sobre mim.
-Uau! - sussurrei, me sentindo subitamente cansada e louca para fazer tudo de novo.
Dominic se moveu na cama, deitando ao meu lado.
-Deliciosa... - Dominic beijou meus lábios suavemente -Muito deliciosa.
Depois de dizer isso, ele se levantou, tirando o preservativo e o jogou na lixeira do banheiro. Eu nem tinha percebido que ele tinha colocado uma camisinha, fiquei completamente a beira da inconsciência! Mas meus pensamentos foram cortados pelo calor do corpo de Dominic, que deitava novamente e me puxava para mais perto.
-Quanto tempo ainda temos, Katherine?
-Kat, por favor. - olhei ao redor procurando algum relógio, sem sucesso -Não sei. Meu celular está junto do meu casaco... no lobby.
Dominic esticou o braço e pegou seu relógio na gaveta. Olhei. Eram 14hs35.
-Temos umas três horas, mais ou menos. - olhei para aqueles olhos castanhos com os quais eu tanto sonhei na noite passada. -Meu irmão sempre se atrasa e minhas malas já estão prontas.
Ele sorriu para mim e senti meus músculos se contorcendo de novo, querendo mais.
-No que você está pensando?
-Pensando em como seu sorriso é bonito.
O sorriso dele aumentou, quase parando meu coração, e, tirando meu cabelo do meu rosto, me beijou.
-Bonito aqui, só tem você, Katherine.
Devo dizer que eu nunca gostei que me chamassem de Katherine. Era muito formal, sei lá... mas na voz de Dominic, o meu nome parecia tão delicado. Eu gostava do som.
Montei em cima de Dominic e os olhos dele brilharam, enquanto eu sentia sua ereção entre as minhas pernas. Me inclinei sobre ele, sorrindo, e sussurrei.
-Gosta da visão?
-Muito. Até agora é a minha favorita.
Dominic agarrou meus cabelos e me puxou para ele.

Estavámos no chuveiro. Dominic passava uma esponja macia nas minhas costas, suavemente.
-Levante os braços.
Obedeci.
Dominic colocou um pouco mais de um gel lilás na esponja, se aproximou de mim e começou a lavar meus seios, indo cada vez mais para baixo. Dei um gemido baixo. Ele me empurrou contra a parede do banheiro, beijando e mordendo meu pescoço enquanto me acariciava intimamente.
Meu pescoço iria ficar roxo no dia seguinte, sem dúvida nenhuma.
Me virei na direção dele, piscando por causa da água do chuveiro, o abracei e dei-lhe um beijo longo. Dominic correspondeu, segurando meus cabelos e prensando meu corpo contra a parede, enquanto a água tirava o resto de espuma do nosso corpo.
-Pronta para Portland?
-Acho que perdi a vontade de ir. - gracejei, fazendo um beicinho.
Dominic riu, mordendo meu lábio.
-Você tem que ir, seus presentes estão lá, esqueceu?
-Não...
Ele desligou o chuveiro e me puxou para fora do banheiro, pegando a toalha e enxugando minha pele. Pegou minha calcinha no chão, deslizou-a pelas minha pernas... ele me vestia, mas a minha vontade era de tirar cada uma das peças que ele colocava em mim.
-Obrigada - sussurrei, ofegante, quando Dominic me vestiu o sueter.
-O prazer é meu.
Dominic sorriu, se afastando um pouco e começou a se vestir. Quando terminou, ele abriu a porta do quarto, deixando que eu saísse na frente, e pegou umas chaves ao lado do cabideiro onde meu casaco estava pendurado.
-Você não quer comer nada? - Dominic me olhava preocupado -Tem certeza, Katherine?
-Tenho. Não estou com fome. - minha voz estava rouca -Não fome de comida.
Dominic se aproximou, segurando meu queixo sem me beijar.
-Garota... se você continuar com isso, não sairá daqui. - ele sussurrou, enquanto dava um sorriso malicioso -Vou te amarrar na cama e te foder quando me der vontade. Hoje. Amanhã. Na noite de Natal. Na de Ano-Novo.
Minha pele ficou imediatamente arrepiada.
-Agora vamos?
-Vamos.


Entramos no elevador e, durante toda a descida, Dominic e eu nos beijavamos loucamente. Não sei dizer se alguém entrou ou saiu daquele elevador. Mas sei que quando chegamos no estacionamento, minhas pernas balançavam como gelatina. Dominic parou ao lado de um Audi vermelho e abriu a porta para mim.

Ditulis Oleh : OLYMPIA VAN SICKLE // 19:29
Kategori:

0 comentários:

Postar um comentário

 
Tecnologia do Blogger.